O primeiro a ser apresentado foi o indígena. Alunos de todo o câmpus realizaram uma grande feira cultural no hall do Bloco de Ensino Ildefonso Bastos Borges, retratando diversos aspectos dos nativos brasileiros como os costumes, história, artes, alimentação e música, por exemplo.Após o trabalho sobre os indígenas, em setembro será a vez de retratar as culturas europeia e asiática. Para finalizar o Projeto em 2012, novembro terá como tema principal a cultura africana. A professora de História, Fernanda Rabelo, conta que um dos principais objetivos é proporcionar ao aluno a possibilidade de trabalhar um tema de maneira interdisciplinar.
“O Projeto envolve diferentes disciplinas como Artes, História, Geografia, Sociologia, Português, Educação Física. O estudante em um trabalho poderá aprender e se dedicar a todas elas. Fizemos esta grande feira em que todos os alunos e servidores tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura indígena. No caso da História, por exemplo, aproveitamos o tema que damos em sala de aula e ampliamos aqui. Desenvolvemos trabalho não só do indígena brasileiro, mas também de outras culturas, como a pré-colombiana”,revelou a professora Fernanda.
Para Paulo Jorge Ambrozine, professor de Artes, o evento levou os estudantes à prática do ensino em sala de aula.
“Fizemos uma pesquisa sobre o indígena, seu artesanato, música, utensílios cotidianos e artes decorativas. Depois, utilizamos os mesmos produtos que eles para reproduzi-los nos stands. Madeira e barro foram transformados, pelos alunos, em instrumentos musicais, objetos de caça e pesca”, ressaltou Paulo Jorge, que aproveitou a oportunidade para elogiar o trabalho.
“Eles realmente conseguiram desenvolver o que pesquisaram. Todos os alunos estão de parabéns pela apresentação”.
Além dos stands, outro destaque ficou para a dança, que fechou o evento. Segundo a professora Gislane Nunes, a apresentação representou as expressões musicais utilizadas pelos indígenas brasileiros. Assim como na disciplina de Artes, houve pesquisa anterior e os alunos montaram o cenário, adornaram-se como indígenas e cumpriram o exigido.
“Eles puderam descobrir que os nativos tinham os hábitos de dançar em suas celebrações, e momentos de alegria e tristeza, como nas homenagens ao cacique e em rituais fúnebres. Eventos como este despertam o interesse pela arte, cultura e expressões corporais. Com a dança, o aluno pode adquirir conhecimento também de uma forma prazerosa”, concluiu Gislane.O evento também festejou os 42 anos do câmpus Bom Jesus do Itabapoana/ Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges com exposição de fotos históricas e bolo de aniversário.
Veja mais fotos em www.flickr.com/iffbomjesus.
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