Projetos de extensão voltados para o
ensino de libras e para inclusão do deficiente auditivo na escola e na
comunidade se destacam no Campus Bom Jesus.
Os projetos “Libras: aprendendo uma
nova língua através dos sinais” e “Libras nas mãos da comunidade” oferecem
oficinas de libras com o objetivo de difundir a linguagem de sinais para
alunos, servidores e diversos setores da sociedade, facilitando a comunicação
dos ouvintes com os surdos.
Os
projetos de extensão, coordenados pela servidora Márcia Hipólito, contam com
apoio da Diretoria de Pesquisa e Extensão e do Núcleo de Atendimento aos Portadores de
Necessidades Específicas (NAPNE) do Campus Bom Jesus. Durante as oficinas os
alunos tem aulas de noções básicas de libras, comunidade surda x cultura surda
e de legislação voltada para pessoas com necessidades específicas e inclusão
social.
A
coordenação dos projetos, com apoio dos bolsistas, também criou dois blogs com
informações e vídeos explicativos em linguagem de sinais, que complementam as
oficinas e servem de orientação para os alunos e para a comunidade em geral.
A aluna Alcione
Azevedo, da oficina de libras voltada para comunidade externa, agradeceu ao
Campus Bom Jesus pela oportunidade: ”Hoje eu consigo ter uma noção da solidão e
do sofrimento que as pessoas que não estão incluídas na sociedade sentem.
Trabalho na área de saúde e acredito que a linguagem de sinais será muito
útil”, afirma Alcione. A servidora Erdelina de Lima já teve oportunidade de
testar seus conhecimentos e conversar com uma pessoa surda durante uma viagem.
“Além disso, como servidora, também acho muito importante poder me comunicar
com todos os nossos alunos”, conta Erdelina.
O aluno do curso técnico de informática,
Paulo Otávio, possui deficiência auditiva e disse que se sente incluído no
Campus: “Na escola em que eu estudava, ficava muito sozinho e ninguém me
ajudava. Vim para o Campus Bom Jesus e encontrei pessoas que me ajudam sempre.
Consegui evoluir e estou muito feliz”, afirmou.
A coordenadora da oficina de libras e
mãe do aluno Paulo Otávio, Márcia Hipólito, diz que é gratificante estar a
frente deste projeto. “Sempre me preocupei para oferecer uma vida normal para o
meu filho, com uma educação inclusiva. O que eu quero para o meu filho, eu
quero para todos os alunos e pessoas com surdez. Estou muito feliz com o
interesse das pessoas em aprender libras”, conta Márcia.
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